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Mostra de Pôsteres reúne 1.440 trabalhos da Rede Federal

Um dos projetos propõe a criação de uma plataforma de vídeoaulas de química para estudantes surdos

 

Crédito: Breno Menezes/IFAP

Durante os três dias de programação do Connepi, a Mostra de Pôsteres possibilitou a exposição de 1.440 trabalhos produzidos por estudantes de toda a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Entre os projetos apresentados, estava o “Química com as mãos”, apresentado pelas estudantes do Instituto Federal da Bahia, Vanessa Pena e Ticiane Mendes.

O trabalho propõe a criação de uma plataforma de videoaulas de Química adaptada para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O objetivo é facilitar o aprendizado de alunos surdos, minimizando a variação terminológica que termina ocorrendo quando é feita apenas uma tradução das aulas em português. Ticiane, que é estudante surda e uma das autoras do projeto, apresentou o trabalho com o auxílio do intérprete de Libras.

“Nós pensamos em um projeto que pudesse facilitar e contribuir no processo de inclusão de estudantes que estão entrando no primeiro ano. É importante que aprendam os sinais básicos seguindo, os conceitos”, comentou. A preocupação inicial é a tradução e a padronização de termos básicos da disciplina, como “matéria”, “corpo”, “átomo”, entre outros.  

Crédito: Breno Menezes/IFAP

“A ideia foi criar um material didático para os alunos e unificar os sinais usados na instituição. Para chegar ao sinal que melhor representa cada palavras, foi estudado o conceito e a imagem trazida nos livros didáticos para ver qual melhor representava. Os vídeos com os termos serão disponibilizados para a coordenação de curso  para acesso de todos e também postados nas redes sociais”, explica Vanessa.

MOSTRA

A Mostra de Pôsteres do Connepi foi dividida por grandes áreas do conhecimento. De acordo com o coordenador, Flávio Albuquerque, os melhores trabalhos podem ser indicados pelos avaliadores para publicação. “A apresentação de pôsteres é importante porque agrega os estudantes do Ensino Médio, do Subseqüente e de início da Graduação, inserindo esses alunos mais jovens no universo da ciência”, explica.